Redes

Allan Kardec

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mensagem aos evangelizadores

   Queridos irmãos!
   Todos vocês se prepararam para realizar a evangelização das almas na Terra.
   Nosso bondoso Pai enviará junto a cada um, um irmão mais experiente e dedicado, a fim de lhes auxiliar no cumprimento das suas tarefas.
   O trabalho não será fácil e muito menos reconhecido pela maioria.
   As forças inferiores tentarão desviá-los deste caminho abençoado, mas todos possuem dentro de si, a força necessária para vencê-las.
   Mantenham a fé, através deste trabalho terão oportunidade de redimir-se de seus erros, ajudarão a acender as luzes das almas aflitas e os maiores beneficiados serão vocês.
Lembrem-se que as crianças com aparência angelical, são espíritos milenares, com muitos débitos, mas também com o germe da perfeição a ser desenvolvido e despertado pela dedicação de cada um.
Somente o amor poderá sensibilizar as crianças.
   Elevem suas vibrações a fim de que o ambiente possa ser impregnado por nós de energias salutares e reconfortantes.
   Caso contrário, as crianças não conseguirão sintonia, impedindo nossa intervenção.
   Não desanimem! Procurem sempre a união! Quando precisarem de auxílio, estaremos em contato mais direto através da prece.
   Utilizem este recurso valioso para se reestabelecerem de energias.
   No momento oportuno serão convidados a evangelizar. Pensarão que foi ao acaso, mas aos poucos sentirão aflorar a preparação aqui realizada.
   Quem é evangelizador já reencarna com esta incumbência.
Eu, assim como Nosso Pai, confio em vocês!
   Sigam em frente! O trabalho os aguarda.

   Fiquem em paz!

Texto: Liamara Nascimento - Voz: Jonas DemeneghiGrupo Espírita Seara do Mestre 

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mais um Natal Realizado pelo C. E. Jesus de Nazareth

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        O Centro Espírita Jesus de Nazareth comemorou, neste dia 25 de dezembro de 2010, mais um Natal com distribuição de centenas de quentinhas e brinquedos para as crianças. Esse evento é realizado a mais de trinta anos com iniciativa do casal Fernão e Maria a quem devemos os nossos aplausos de gratidão, lembrando o apóstolo da caridade Paulo, caridade é o amor em ação, não basta somente doar é preciso se doar para que a caridade aconteça de fato e esse trabalho é feito todos anos por estes continuadores com amor a quem tambem merecem os aplausos.

DUAS IRMÃS


     Você, leitor amigo, espírita esclarecido, certamente está consciente de que o exercício da caridade é fundamental, base de nossa edificação como filhos de Deus.
     Mas há um detalhe para o qual peço sua reflexão: é impossível praticar verdadeiramente a caridade, sem um componente básico, sem que esteja acompanhada de sua dileta irmã – a humildade. O médico recebe um cliente abastado e lhe dá toda a atenção, numa consulta de duas horas. Em seguida recebe um paciente do SUS, o que equivale a um ato de caridade, já que a remuneração é irrisória. Mas, sem a humildade que o inspire a não discriminar ninguém, consciente de que todos somos iguais perante Deus, tratará de despachá-lo rapidinho, à distância do comportamento caridoso. Nota-se esse problema em serviços de filantropia. Há voluntários que não se misturam com os assistidos, impondo um distanciamento e se limitando a elementares rotinas de atendimento. Outros confraternizam, conversam, interessam-se por suas dificuldades e problemas, porque vêem nos assistidos seus iguais perante Deus. Missionários como Chico Xavier, Francisco de Assis, Cairbar Schutel, madre Tereza de Calcutá, situaram-se por campeões da caridade porque eram campeões da humildade.
Richard Simonetti

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Descoberta triplica o número de estrelas no universo

Cientistas descobrem que existem 20 vezes mais anãs vermelhas em outras galáxias do que na Via Láctea

     Astrônomos descobriram que as estrelas conhecidas como 'anãs vermelhas' — pequenas e de luz fraca — são muito mais comuns no universo do que se imaginava. Tão comuns que o número total dessas estrelas pode ser três vezes maior do que as estimativas indicavam.
     Os cientistas não conseguiam detectar anãs vermelhas fora da Via Láctea — a galáxia onde vivemos —, porque elas emitem uma luz muito fraca. Para resolver o problema, astrônomos utilizaram instrumentos poderosos do Observatório Keck, no Havaí (EUA), para detectar o sinal fraco enviado pelas anãs vermelhas em oito galáxias relativamente próximas à Via Láctea.
     A equipe da Universidade de Yale (EUA), liderada pelo astrônomo Pieter van Dokkum, descobriu que existem vinte vezes mais anãs vermelhas em galáxias elípticas do que na Via Láctea. A observação surpreendeu os cientistas, porque até agora a ciência encarava essas galáxias distantes como semelhantes à nossa.
     Trilhões de 'Terras' — Para contar as estrelas, os cientistas utilizam estimativas baseadas na Via Láctea e suas vizinhas. As contas atuais giravam em torno dos setilhões (o dígito 1 seguido de 24 zeros) de estrelas. Seja qual for o número exato, agora, os astrônomos acreditam que ele pode ser três vezes maior do que se pensava, devido ao grande número de anãs vermelhas.
     Além de triplicar o número de estrelas do universo, Dokkum explica que a estimativa de planetas orbitando estrelas também aumentou. Isso quer dizer que a probabilidade de existirem planetas como a Terra são maiores do que se imaginava. "É possível que existam trilhões de 'Terras' orbitando essas estrelas", afirmou Dokkum.

     Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes. (L.E.Pluralidade dos Mundos Habitados perg. 55).
   Ainda há pessoas que acreditam que somos os únicos!!


domingo, 5 de dezembro de 2010

Evento em Itapetim-PE

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No ultimo dia 27 de novembro 2010 (sábado passado), o CEJN representado por Jardel Carlos, que teve participação como orador da noite no Lar Espírita Fabiano de Cristo (Itapetim-PE), e no domingo pela manhã apresentação do seminário "O Passe na Casa Espírita" ministrado por Raimundo Nonato (União Espírita, Patos-PB), desfrutamos de belos momentos de confraternização em torno do trabalho e do apredizado. Como notamos na foto, lá também teve a necessidade de ampliação para acomodar mais pessoas e as atividades, isso nos mostra a atual realidade no movimento espírita, ele está crescendo

EVANGELHO NO LAR

Está retornando, nesta quinta dia 9 de dezembro, a campanha do evangelho nos lares a quem nos receber ou solicitar. Nesta atividade levamos aos lares dos trabalhadores espíritas e de quem quiser, as reflexões da mensagem do Cristo. Contamos com sua colaboração.
 Vamos amparar essa ideia!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

REFORMADOR

O significado do Natal para os espíritas


Marta Antunes Moura

     Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em274 d. C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do império romano e festejar o início do solstício de inverno.
     Com o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça. Com o passar do tempo, hábitose costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no passado se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de Natal.
     Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A estrela que se coloca no topo daárvore é para recordar a que surgiu em Belém por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas veem o Natal sob outra ótica, que vai além da troca de presentes e a realização do banquete natalino, atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.
     Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.2 A despeito do relevante significado que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua mensagem evangélica, sabemos que muitos representantes da cristandade agem como cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de aparência.
     Neste sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira”.3 Chegará a época, contudo,em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre,4 será reverenciado em espírito e verdade; Ele deixará de ser visto como uma personalidade mítica, distante do homem comum; ou mero símbolo religioso que mais se assemelha a uma peça de museu, esquecida em um canto qualquer, empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo, perder a esperança. Tudo tem seu tempo para acontecer.
     No momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual da Humanidade, indivíduos e coletividades compreenderão que [...] Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei [...].5
     Distanciado dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduzao Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, ante a imensa evolução científica do homem terrestre, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã.6 Perante as alegrias das comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos orientadores espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura, como assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
     A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário constituía a Vida. Sem o Caminho,o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.7 Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos aproximarmos mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita, efetivamente, em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de espírito não é mais conveniente sermos cristãos ou espíritas “faz de conta”.[...]
     Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações.8 Não chegou impondo normas ou pensamento religioso. Não interpelou governantes e governados sobre processos políticos. Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens. Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos parciais e transitórios da vida. Fez luz no Espírito eterno.
Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito. Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no próprio roteiro.
Tens suficiente luz para a marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho? Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite, apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento. Se procuras o Mestre divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...
     Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?9 Por último é muito importante aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos concede cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão honesta, a vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como aconselha Meimei: Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção...
Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...10

CFN promove seminários sobre unificação
e 60 anos da “Caravana da Fraternidade”
     Está quase concluída a série dos seminários destinados à Preparação de Multiplicadores para Implementação do Orientação aos Órgãos de Unificação, promovidos pelo Conselho Federativo Nacional da FEB. Falta apenas o seminário da Região Sul, que reunirá as Entidades Federativas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no dia 13 de novembro, em Curitiba. Em setembro, a equipe da Secretaria-Geral do CFN realizou os seminários, nos dias 4 e 5, em João Pessoa, reunindo a s E n t i d a d e s F e d e r a t i v a s E s t a d u a i s d e Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco; nos dias 11 e 12, em Belém, reunindo as Entidades Federativas Estaduais do Amapá e do Pará; nos dias 18 e 19, em Palmas, reunindo as Entidades Federativas Estaduais de Goiás, Distrito Federal e Tocantins. Nesses eventos foi trabalhado o conteúdo do livro citado e lançada a edição da FEB de A Caravana da Fraternidade, de Leopoldo Machado, em comemoração dos 60 anos 1da “Caravana”, que se iniciou no dia 31 de outubro de 1950. Informações: cfn@febnet.org.br


sábado, 20 de novembro de 2010

CAMPANHA DE DISTRIBUIÇÃO DE MENSAGENS

Free Image Hosting at www.ImageShack.us     No ultimo dia 2  o Centro Espírita Jesus de Nazareth realizou Campanha com distribução de mensagens no cemitério local. O evento teve o objetivo de informar e consolar mostrando que a morte é fenômeno natural e que os nossos entes queridos que partiram não nos abandonaram, mas fizeram uma viagem ao qual nós um dia os encontraremos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

LANÇAMENTO

Neste volume contém:
01 - Saber morrer;
02 - Após a morte
03 - Bagagem para a morte;
04 - Comemoração dos mortos;
05 - Depois da morte;
06 - Do outro lado;
07 - E a vida prossegue...
08 - E se a morte chegasse agora?;
09 - Morrer é voltar para casa;
10 - Morte em tenra idade;
11 - Nossa hora;
12 - Os bons morrem cedo;
13 - Partidas coletivas;
14 - Saudades;
15 - Viver como se não houvesse amanhâ.

domingo, 31 de outubro de 2010

As várias faces da ansiedade

Escrito por Dr. Luiz Antonio de Paiva   
     Freud, o grande pesquisador da mente humana, já deduzira a mesma coisa ao afirmar: “O problema da ansiedade é um ponto de junção, ligando todas as espécies de questões mais importantes; um enigma, cuja solução deve inundar de luz toda a nossa vida mental.” No nosso inelutável enfrentamento com o desconforto da ansiedade, pois ela é inerente à vida, é que está a raiz dos nossos problemas.            Frequentemente adotamos atitudes disfuncionais, como tentar esconder a ansiedade ou negá-la, deslocá-la de objeto e outros mecanismos de defesa. Não raro, ela é a causa oculta dos transtornos alimentares, das dependências químicas, das atitudes auto-sabotadoras, como também é responsável pela busca de alívio em atividades como o jogo patológico, comprar compulsivamente, sexo compulsivo e até mesmo o trabalho excessivo que é a fuga mais bem aceita socialmente. Desta forma, acostumamo-nos a sempre ver a ansiedade como uma coisa negativa, um erro evolucionário.
     Entretanto, a ansiedade é imprescindível a nossa sobrevivência e crescimento, sendo responsável pelas grandes conquistas da civilização humana. Assim, temos duas faces da ansiedade que são naturais e legítimas, como a ansiedade natural e a ansiedade existencial, esta ligada à consciência da nossa própria mortalidade e aos questionamentos filosóficos e religiosos que fazemos com relação à razão e propósito da vida. A outra face, por vezes distorcida e hedionda, é a da ansiedade patológica ou neurótica, pois geradora de sofrimentos físicos e mentais de monta.
     A ansiedade natural origina-se da nossa consciência de sermos seres vulneráveis num mundo potencialmente ameaçador à nossa integridade e bem-estar. Ela é adequada e proporcional à situação que enfrentamos, e desaparece tão logo o objeto ou situação que a motivou é reconhecido e tratado. Na vida pós-moderna, é muito fácil a transformação da ansiedade natural em neurótica ou patológica. A dura realidade que enfrentamos implica num estresse que às vezes não é possível suportar. Enfrentamos a tensão de ganhar a vida num contexto extremamente competitivo, dentro de uma economia globalizada, em rápida mudança tecnológica e mesmo em suas regras e parâmetros. Criamos nossos filhos numa sociedade exigente, regida por valores consumistas e individualistas, que tendem a separar as famílias.
     A ansiedade neurótica provoca-nos um estado generalizado de alerta, em que reagimos desproporcionalmente à percepção de uma ameaça real ou imaginária ao nosso bem-estar. Suas formas mais brandas, a que damos o nome de estresse, tensão e preocupação, causam-nos irritabilidade, agitação e mal estar físico. Se estabelecida cronicamente, leva a uma hiperativação do sistema nervoso que costuma provocar estados de esgotamento e depressão. Em casos mais graves provoca sintomas físicos agudos e ataques de pânico, quando a pessoa, em intenso sofrimento, tem a sensação de que vai morrer ou ficar louca.
     A ansiedade existencial ou espiritual é pouco falada, mas não é menos real. Não raro, se ignorada e varrida para debaixo do tapete, transforma-se em formas graves de ansiedade patológica. Esta face mais sutil e profunda da ansiedade estimulou o ser humano a adentrar mais decisivamente o terreno da filosofia, da ética e da religião.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

E Jesus, vota em quem?


Eram três da manhã. Depois de ter visto o programa eleitoral Mário acordou assustado e ofegante. Conceição, sua esposa, vendo a movimentação do marido perguntou:
- O que foi Mário, que inquietação é essa?
- Ceiça, depois que eu vi o programa eleitoral ontem eu fiquei me perguntando qual seria o candidato de Deus, afinal todos dizem que são cristãos, que Deus os abençoa, então fiquei em dúvida.
- E daí, por que tu acordou essa hora?
- É que eu sonhei com Jesus e conversei com ele sobre isso. Vê como foi interessante. Quando eu o encontrei Ele olhou serenamente para mim e perguntou:
- Mário o que te aflige?
- Jesus, como o Senhor deve saber estamos em campanha política e os candidatos ficam todos dizendo que são cristãos, que Deus está do lado deles... mas afinal de contas, quem está certo?
- Mário, muitos dirão Senhor , Senhor e Eu não os reconhecerei.
- Mas tem um monte de representantes das Tuas igrejas apoiando os candidatos de ambos os lados, afinal quem está certo? Quem luta pelos teus interesses?
- Meu filho, meu reino não é deste mundo.
- Mas, como saber qual está certo?
- Conhece-se a árvore pelos frutos que dá. Uma árvore má não pode dar bons frutos.
- Foram eleitos tantos candidatos de caráter duvidoso... Por que isto acontece?
- O sol nasce para justos e injustos.
- Pois é! Às vezes eu tenho a sensação que ele nasce mais para os injustos. Esses políticos, por exemplo, têm tantos privilégios, tantas regalias depois de eleitos, que só voltam a buscar o povo 4 anos depois, já o Senhor que tanto amor nos deu, sofreu tanto, por que?
- Eu não vim para ser servido, eu vim para servir.
- Jesus, por que eles mudam tanto com o poder? O que será deles depois?
- Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.
- Sabe Jesus, outra coisa que acho estranho nos candidatos é que eles falam muito mal uns dos outros.
- Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem.
 - Jesus, nesse clima de campanha se alguém fizer isso vão dizer que tem duas caras. Vão pedir pra saír de cima do muro e decidir de que lado tá.
- Filho, bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus!
- Mas, Jesus, o Senhor acredita que muitos desses partidários às vezes chegam à agressão física?
- Todos os que pegam a espada pela espada perecerão.
- Falando assim Jesus, eu tenho a sensação de que o senhor não se envolve mesmo em política, estou certo?
- Meu filho, dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
- Então se são homens e mulheres, a maioria tão comprometidos, em quem devo depositar minhas esperanças?
- Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve.
- E agora Mário, você vai votar em quem?
- Ceiça! Eu não sei mais. E você? Sim você que está lendo este artigo, vai votar em quem?

Por  Rossandro Klinjey

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SOLIDÃO - TRATAMENTO (PARTE-3)


Existem muitas formas diferentes para tratar a solidão, o isolamento social e a depressão. O primeiro passo, e o mais frequentemente recomendado, é a terapia. A terapia é um método comum e efetivo de se tratar a solidão, e geralmente é bem-sucedido. Terapias curtas, o tipo mais comum, geralmente se estendem por 10 a 20 semanas. Durante a terapia, enfatiza-se a compreensão da causa do problema; reverter os pensamentos, sentimentos e atitudes negativas resultantes do problema; e explorar as formas de melhora do paciente. Alguns especialistas recomendam a terapia em grupo como uma forma de se conectar a outras pessoas que passam pelo mesmo sofrimento e estabelecer assim um sistema de apoio.[5] Especialistas frequentemente prescrevem antidepressivos como tratamento ou em conjunto com a terapia. Geralmente ocorrem algumas tentativas de combinações de drogas até que uma combinação mais adequada seja encontrada para o paciente — essa combinação é encontrada pelo método da tentativa-e-erro. Alguns pacientes podem desenvolver uma resistência a certos tipos de medicação e necessitar de uma mudança periodicamente.[6]
Abordagens alternativas são sugeridas por alguns especialistas. Tais tratamentos incluem exercícios físicos, dieta, hipnose, choques elétricos, acupuntura, fitoterapia, entre outros. Muitos pacientes relatam que a participação em tais atividades aliviaram os sintomas relacionados à depressão, total ou parcialmente.[7] Um outro tratamento, tanto para depressão quanto para a solidão, é a terapia de animais de estimação, ou terapia através da presença de animais de companhia, como cachorros, gatos, coelhos e até mesmo porquinhos-da-índia. De acordo com a agência Centers for Disease Control and Prevention, existem vários benefícios associados aos animais de estimação. Além de atenuar a sensação de solidão (mesmo porque isto pode também levar à socialização com outros donos de animais semelhantes), ter um animal de estimação diminui a ansiedade e, consequentemente, os níveis de stress no organismo.[8]


sábado, 16 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Solidão - Causas Comuns (parte-2)


As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e muitos eventos da vida estão associados a ela. A falta de amizades durante a infância e adolescência ou a falta de pessoas interessantes podem desencadear não só a solidão, mas também a depressão e o celibato involuntário. Ao mesmo tempo, a solidão pode ser um sintoma de um outro problema social ou psicológico, que deveria ser tratado.
Muitas pessoas passam pela experiência da solidão pela primeira vez quando são deixadas sozinhas quando crianças. É um pensamento muito comum, embora temporário, em consequência de um divórcio ou a perda de algum relacionamento afetivo de longa duração. Nesses casos, a solidão pode ocorrer tanto por causa da perda do outro indivíduo quanto pelo afastamento do círculo social do qual ambos faziam parte, causado pela tristeza associada ao evento.
A perda de alguém significativo na vida de uma pessoa tipicamente provoca um período de lamentação, onde o indivíduo sente-se sozinho mesmo na presença de outros. A solidão pode ocorrer também após o nascimento de uma criança, um casamento ou outro evento socialmente disruptivo, como a mudança de um estudante para um campus universitário. A solidão pode ocorrer dentro de um casamento ou relacionamentos íntimos similares quando há raiva, ressentimento ou quando o amor dado não é correspondido. Pode também representar uma disfunção de comunicação. Aprender a lidar com mudanças de estilos de vida é essencial para superar a solidão.

Na sociedade moderna
A solidão ocorre com frequência em cidades densamente populosas; nestas cidades muitas pessoas podem se sentir totalmente sozinhas e deslocadas, mesmo quando rodeadas de pessoas. Elas sentem a falta de uma comunidade identificável numa multidão anônima. É incerto se a solidão é uma condição agravada pela alta densidade populacional ou se é uma condição humana trazida à tona por tal estrutura social. De fato a solidão ocorre mesmo em populações menores e menos densas, mas a quantidade de pessoas aleatórias que entram em contato com o indivíduo diariamente numa cidade grande pode levantar barreiras de interação social, uma vez que não há profundidade nos relacionamentos, e isso pode levar à sensação de deslocamento e solidão. A quantidade de contatos não se traduz na qualidade dos contatos.[1]
A solidão parece ter se tornado particularmente prevalente nos tempos modernos. No começo do século XX as famílias, eram tipicamente maiores e mais estáveis, os divórcios eram raros e relativamente poucas pessoas viviam sozinhas. Hoje, há uma tendência de inversão desses valores: cerca de um quarto da população dos Estados Unidos vivia sozinha em 1998. Em 1995, 24 milhões de estadunidenses viviam sozinhos em casa; em 2010, estima-se que este número chegará a cerca de 31 milhões.[2]
Um estudo de 2006 da revista American Sociological Review descobriu que os estadunidenses tem, em média, dois amigos próximos com quem trocam confidências, abaixo da média de três encontrada numa pesquisa similar em 1985. O percentual de pessoas que declararam não ter amigos confidentes cresceu de 10 para quase 25%, e 19% adicionais disseram ter somente um único amigo confidente (geralmente o cônjuge), aumentando o sério risco de solidão no caso do fim de tal relacionamento.[3]

Como condição humana
A escola existencialista vê a solidão como essência do ser humano. Cada pessoa vem ao mundo sozinha, atravessa a vida como um ser em separado e, no final, morre sozinho. Aceitar o fato, lidar com isso e aprender como direcionar nossas próprias vidas de forma bela e satisfatória é a condição humana.[4] Alguns filósofos, como Jean-Paul Sartre, acreditaram numa solidão epistêmica, onde a solidão é parte fundamental da condição humana por causa do paradoxo entre o desejo consciente do homem de encontrar um significado dentro do isolamento e do vazio do universo. Entretanto, alguns existencialistas pensam o oposto: os indivíduos precisariam se engajar ativamente uns aos outros e formar o universo na medida em que se comunicam e criam, e a solidão é meramente o sentimento de estar fora desse processo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mediunidade e viagem astral


Escrito por Victor Rebelo   
O Espiritismo tem como base a análise científica dos fatos e o raciocínio lógico, ou “a fé raciocinada”. Não se resume aos fenômenos mediúnicos. Não podemos ficar presos apenas nas manifestações espíritas; precisamos conhecer, estudar e, mais ainda, vivenciar os ensinamentos contidos na codificação kardequiana e em outras obras.
Se não procurarmos conhecer a fundo os ensinamentos espíritas e apenas ficarmos admirados com os fenômenos, agiremos como um homem sedento que encontrou um copo de cristal cheio de água, mas morreu de sede por se demorar admirando a beleza do copo.
A mediunidade, trabalhada com princípios elevados e altruístas, é como um belo cristal a refletir a Sabedoria Divina. Os ensinamentos que os espíritos superiores nos transmitem é a água fresca que a humanidade tanto necessita para revigorar seu espírito sedento de Paz.
As experiências da alma no plano espiritual
Para que o espírito, a essência criadora, centelha divina sem forma, possa se manifestar no universo das energias, das mais densas às mais sutis, ele necessita de corpos.
O yoga, o Budismo, a Cabala, enfim, as mais antigas tradições espirituais têm classificado e ensinado como esses corpos atuam, cada um em seu plano específico, porém, sempre de forma integrada.
O número de corpos com que o espírito se manifesta pode variar de acordo com a doutrina. Mais recentemente, no século XIX, Allan Kardec, junto aos espíritos responsáveis pela codificação, classificou o homem como um ser composto, resumidamente, de: espírito, perispírito e corpo. O perispírito seria um corpo energético, sutil, que faz a ligação do espírito com o corpo físico. Conforme O Livro dos Espíritos, o perispírito vai se sutilizando, se eterizando conforme a evolução do espírito. Existe ainda o duplo etérico (campo bioelétrico), resultado do metabolismo energético do corpo físico, que se dissolve após a morte deste.
As experiências fora do corpo
A projeção da consciência através do corpo astral (perispírito) para fora do corpo físico é algo natural. Não tem nada a ver com mediunidade. Quase todas as noites nos projetamos, porém, o cérebro apresenta dificuldades para decodificar e registrar lembramças de eventos de quando a consciência está fora do corpo. Por isso, confundimos certas viagens astrais com sonhos.
Com o estudo profundo e a autoconcientização torna-se cada vez mais fácil a lembrança dos eventos projetivos.
Mas qual seria a utilidade disso tudo?
Primeiro: aprendermos lições valiosas, não apenas por meio de livros, mas de forma prática, sobre a vida nos planos mais sutis.
Segundo: podermos ser úteis aos nossos semelhantes de forma mais eficaz, doando nosso amor em trabalhos de assistência extrafísica, servindo aos mentores espirituais como humildes auxiliares.
Portanto, a viagem astral e a vivência saudável da mediunidade requerem maturidade espiritual e amor ao próximo, caso contrário, será difícil a sintonia com os nossos espíritos benfeitores. Por isso, para nós, espíritas, “Fora da caridade não há salvação!”

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Solidão (Parte 1)


Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo. Solitude é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha consciente. A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.

Em seu crescimento como indivíduo, o ser humano começa um processo de separação ainda no nascimento, a partir do qual continua a ter uma independência crescente até a idade adulta. Desta forma, sentir-se sozinho pode ser uma emoção saudável e, de fato, a escolha de ficar sozinho durante um período de solitude pode ser enriquecedora. Para sentir solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação. Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância e ressentimento. Se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis. Se o indivíduo está convencido de que não pode ser amado, isto vai aumentar a experiência de sofrimento e o consequente distanciamento do contato social. A baixa auto-estima pode dar início à desconexão social que pode levar à solidão.
Em algumas pessoas, a solidão temporária ou prolongada pode levar a notáveis expressões artísticas e criativas como, por exemplo, Emily Dickinson. Isto não implica dizer que a solidão desencadeia criatividade, ela simplesmente foi, neste caso, uma influência no trabalho então realizado pelo artista.
"Então ser solidário é a melhor forma de se encontrar o equilíbrio e a felicidade".
(na parta 2, analizaremos as causas da solidão)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Divórcio e Espiritualidade


Escrito por Magaly Sonia Gonsalez   

O divórcio é uma prática muito antiga. No tempo de Moisés, era permitido ao marido repudiar qualquer uma de suas mulheres (a mulher era propriedade do marido) e lhe passar uma “carta de divórcio” por qualquer motivo.
Antes, o adultério da mulher era punido com a lapidação (apedrejamento) e Jesus queria evitar essa calamidade. Tal como Jesus, também achamos que o divórcio pode ser um recurso a ser acionado para se evitar um mal maior. Pode ser uma medida contra o suicídio, homicídio, agressões e outras desgraças. Apesar de não dever ser estimulado ou facilitado, às vezes deve ser usado como recurso, não como solução.
Houve uma época, aqui no Brasil, em que o divórcio foi tema de acirrada polêmica. Uma verdadeira disputa político-religiosa. De um lado os antidivorcistas e, de outro, os pró-divorcistas. O projeto tramitou no Congresso Nacional, cheio de “lobbies”, com ampla discussão, enorme repercussão e finalmente foi aprovado. Depois, regulamentado por lei, foi colocado em prática. Passou a ser fato consumado, sem despertar mais interesse para discussões. No entanto, o seu mérito e as repercussões familiares precisam continuar a ser enfocados.
Compromisso com a evolução
O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança, aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação. Com ele, o progresso ganha novos horizontes e a lei do renascimento atinge os fins para os quais se encaminha. Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência e o espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.
Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida espiritual, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que enfrentará na vida física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existência pretérita para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face das dificuldades que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.
Compelidos, muitas vezes, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, valha-se do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que complicariam ainda mais o seu destino. Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da autoaprovação, para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humada.
É óbvio que não é lícito, de maneira nenhuma, estimular o divórcio em tempo algum, competindo a nós, encarnados, tão somente nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em luta nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias suscetibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que pediram antes do renascimento no plano físico, em auxílio a si mesmos. Ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas.
O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.
Efetivamente, Jesus ensinou que “não separeis o que Deus juntou” e não nos cabe interferir na vida de cônjuge algum, no intuito de afastá-lo da obrigação a que se comprometeu. Ocorre porém que, se não nos cabe separar aqueles que as Leis de Deus reuniu para determinados fins, são eles mesmos, os amigos que se enlaçaram pelos vínculos do casamento, que desejam a separação entre si, tocando-nos unicamente a obrigação de respeitar-lhes a livre escolha, sem ferir-lhes a decisão.
Assim, devemos, antes de qualquer decisão precipitada, entender que no lar se cumpre a lei da reencarnação, como se fosse um filtro sagrado a depurar-nos das paixões em que nos enredamos em passado próximo ou remoto.
A Lei do Amor nos estimula. Se o casamento, contudo, revelar-se difícil, problemático, convém saber que tal situação decorre de nossas próprias necessidades evolutivas e é produto de nossa própria escolha.
Por vezes, contudo, o casal perde a coragem e o gosto pela vida a dois e, não raro, um ou ambos voltam a se ferir, seja na crueldade, na violência, no desespero ou na deslealdade. Quando tal situação se apresenta, é natural que um dos cônjuges recorra ao divórcio, para evitar outras consequências ainda mais comprometedoras e dolorosas.
Os filhos do casal, se houver, poderão sofrer. Contudo, se a criatura prejudicada pela guerra instalada no lar tiver a aprovação da própria consciência, nada impedirá que ela renove o seu caminho após o divórcio, buscando nova companhia.
Reflita, contudo, com muita prudência diante do casamento assaltado por dificuldades, para saber se, com um pouco mais de tolerância, um tanto mais de paciência, o casamento não poderia ser sustentado. Evite, se houver a separação, de utilizar os filhos do consórcio como armas contra o outro cônjuge, a fim de pervertê-los em seus sentimentos mais profundos.
Reexamine-se antes de tomar a decisão definitiva da separação, ponderando se a angústia e o sofrimento dentro do lar não são reflexos de nós mesmos.
Lembre-se de que a vida é, em essência, processo de evolução e, por isso, o lar não deve ser desfeito debaixo de nossos impulsos primários, de nossas queixas e lamentações.
Cada cônjuge é herdeiro de si mesmo. O lar é sempre um educandário.
Antes da separação, contra a qual não se opõem as Leis Divinas, reflita se o companheiro ou a companheira do lar não é a alma de que você mais necessita para se superar.

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 10.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A imprensa deve ser censurada


Em sua obra intitulada “A República”, Platão nos apresenta o mito da caverna. Nele o filósofo grego nos solicita um exercício de abstração no qual devemos imaginar uma caverna onde os seres humanos que alí vivem e se desenvolvem,estejam obrigados a olhar apenas para as sombras que são projetadas por um feixe de luz que vem do exterior da caverna. Para esses homens, essas sombras são um realidade inquestionável. Em algum momento um deles consegue sair da caverna e observar que as sombras são provocadas por outros homens e que a realidade é bem outra. Extasiado com o que vê, esse homem volta para informar a realidade para seus semelhantes que por não aceitarem, terminam por matar aquele que alcançou a lucidez de enxergar além da sombras.
A sociedade humana foi construída tanto pelos que insistem em enxergar as sombras, quanto pelos que desejam nos mostrar a realidade. Contudo, acreditar nas sombras faz parte de nossa zona de conforto,o que nos é conhecido e costumeiro, de forma que nos incomoda o discurso daqueles que querem nos fazer enxergar a luz. Todavia, se a sociedade avança é pelo esforço dos que, não obstante o preço que possam vir a pagar, não se eximem de seu papel de nos trazer a verdade.
Enxergar a luz é uma tarefa ainda mais difícil quando outros atores deste cenário, embora saibam da verdade, insistem em apregoar as sombras e decidem quais delas devem ser projetadas para manter os homens de costas para a realidade.
O Brasil de hoje é exemplar no entendimento destes três papéis. A população brasileira, em sua maior parte está de costas para a realidade,olhando fixamente para as sombras, até porque a escolaridade da maioria dificulta o entendimento de sua condição de prisioneiros da caverna ideológica na qual se encontram. Do outro lado, muitos mandatários do poder público apregoam, em alto, verborrágico e ruidoso som, que as sombras são a realidade última, enquanto que parte da imprensa tenta nos acordar.
Não estou querendo santificar a imprensa que,muitas vezes, também manipula a sombra ou está a serviço do mandatário de plantão. Só que ela tende muito mais, em função de seu papel e diversidade, amostrar a fatos reais.
O papel da imprensa incomoda muito, que o diga Hugo Chaves, Cristina Kirchner e seus pares no Brasil, e por isso mesmo ela vem sendo violentamente atacada, por ousar dizer a verdade, mesmo que seja o óbvio ululante. Mas eu me questiono até que ponto a população brasileira acredita na ilusão da sombra ou chegou a um ponto de anomia social, tal que tanto faz a realidade ou as sombras, afinal um país que pode eleger Tiririca como deputado federal mais votado, mesmo ele afirmando que não sabe o que um deputado faz,mostra quão confusa está a fronteira entre a realidade e a ficção.
Tiririca pode não saber muito, mas até ele sabe o que muitos deputados fazem, se vendendo e não querendo que ninguém saiba.Sendo eleito, ele vai descobrir que muitos de nossos parlamentares fazem parte de uma elite que representa a nova evolução da humanidade, afinal saímos do australopitecos, para o homo erectus, em seguida para homo sapiens, depois para o homo tecnologicus, e agora, o cume da pirâmide evolutiva homensalão.
Elegendo um palhaço como deputado talvez estejamos assumindo a condição de nosso congresso: um circo! Mas enganam-se os que pensam que nesse circo os palhaços são os congressistas. Eles na verdade estão na platéia, assistindo tudo de camarote, com seus salários e mordomias pagas às custas do verdadeiro palhaço que se encontra no picadeiro, o eleitor brasileiro.
Por isso a imprensa deve ser calada. Afinal, saber disso é muito triste,é melhor acreditar nas sombras.
Por: Rossandro Klinjey

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fé X Ansiedade

Acreditar em Deus reduz ansiedade e estresse, diz estudo.
Pesquisa mostra que pessoas religiosas se incomodam menos com erros.
Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá. A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.
Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.
Os pesquisadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido a suas vidas".
Comparados com os ateus, eles mostraram menos atividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.
"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa. "Os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos atividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos estressados quando cometem um erro."
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.
"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque se você sofre repetidamente com o problema, pode ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é nos avisar quando estamos fazendo algo errado. Se você não se sentir ansioso com um erro, que ímpeto vai ter para mudar ou melhorar para não voltar a repetir o mesmo erro?".
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.
Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.

Escrito por Victor Rebelo

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CARAVANA

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O sertão marcou presença na estreia do  filme Nosso Lar em João Pessoa-PB. Os Centros Espíritas, Jesus de Nazareth (Itaporanga-PB)  e União Espírita Cristã (Patos-PB), reunidos em caravana participaram e somaram com presença reforçando a bilheteria para que o filme possa ser visto fora do País. Todos ficaram maravilhados com a  maneira com que foi exposta a vida desse missionário da luz  "André Luiz". Só falta você! Não deixe de assistir!

O OSCAR

O Ministério da Cultura colocou em votação para o povo brasileiro a relação dos filmes brasileiros para que um fosse o escolhido para representar o país na entrega do OSCAR. O povo votou maciçamente em Nosso Lar, que obteve cerca de 71% dos votos. Em segundo lugar ficou o filme Chico Xavier, que obteve cerca de 10%. Mas, de repente, através de uma comissão, o filme escolhido foi "Lula, o filho do Brasil", que havia ficado com apenas 1% dos votos, em sexto lugar pela escolha popular.
Se era para uma comissão escolher, pra que abrir votação? Se a escolha dos brasileiros não teria valos de decisão pra que a pantomima da eleição? Se era para o filme sobre o presidente ganhar e ser escolhido pela comissão, que escolheu por unanimidade, o que fizemos nós ao votar?
Pena que o interesse politico sobrepujou a realidade. Tudo bem. Um não deixará de ser o "céu" e o futuro; o outro não deixará de ser o "inferno" e o passado...rsrsrs...
Postado por Blog de Frederico Menezes às 18:23
Resultado da Votação que esta no site do Ministério:
Nosso Lar

(70,0%, 88.956 Votos)
• Chico Xavier
(12,0%, 14.888 Votos)
• Os Famosos e os Duendes da Morte
(8,0%, 10.438 Votos)
• O Grão
(2,0%, 2.431 Votos)
• Antes que o mundo acabe
(2,0%, 2.035 Votos)
• Lula, o Filho do Brasil
(1,0%, 1.647 Votos)     (Vencedor)
• Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos
(1,0%, 1.227 Votos)
• As Melhores Coisas do Mundo
(1,0%, 1.149 Votos)
• Utopia e Barbárie
(1,0%, 843 Votos)
• Carregadoras de Sonhos
(1,0%, 659 Votos)
• O Bem Amado
(0,0%, 584 Votos)
• Reflexões de um Liquidificador
(0,0%, 520 Votos)
• Em Teu Nome
(0,0%, 448 Votos)
• É Proibido Fumar
(0,0%, 423 Votos)
• Bróder
(0,0%, 375 Votos)
• Quincas Berro D’água
(0,0%, 350 Votos)
• A Suprema Felicidade
(0,0%, 203 Votos)
• Olhos Azuis
(0,0%, 182 Votos)
• Sonhos Roubados
(0,0%, 165 Votos)
• Hotel Atlântico
(0,0%, 70 Votos)
• Os Inquilinos
(0,0%, 62 Votos)
• Cabeça a Prêmio
(0,0%, 56 Votos)
• Ouro Negro
(0,0%, 54 Votos)
Total de votos: 127.749

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ANENCÉFALO POR QUE NÃO ABORTAR?

Em primeiro momento, temos que levar em conta que as Leis de Deus são soberanamente justas e que ninguém sofre o que não fez.
Em segundo momento, precisamos levar em conta a preexistência da alma, uma vez que, é na preexistência da alma que se encontra a origem de diversos males que afligem a humanidade.
Como herdeiros de nós mesmos, é através de nossos atos, que vamos marcando em nosso “corpo astral” como falava Paulo de Tarso ou perispírito como chamam outros, as conseqüências felizes ou infelizes de nossas ações. Temos que levar em conta que, o Corpo Astral é o molde do corpo material, em face dessa realidade, um corpo astral traumatizado ou danificado por ações pretéritas, repercutira na formação do novo corpo material, causando deformidades de toda ordem, entre as quais esta a anencefalia.
A repercussão de nossos atos em futuras reencarnações dependem da forma como assimilamos cada situação, depende do grau consciêncial de cada criatura, como já dizia o Mestre dos Mestres, “a quanto mais é dado mais será cobrado”. Por essa razão, existe tantas variações na maneira em que se apresentam as conseqüências dos nossos atos, mesmos que as motivações tenham sido as mesmas. Essa experiência é muito fácil de ser constatada, uma vez que, no nosso dia a dia, nos deparamos com pessoas que após praticar um ato impensado, bate logo o remorso ou aflição, enquanto outros, praticam as mais atrozes barbaridades e nada sentem. Tudo esta de acordo com seu nível de consciência.
Nada é por acaso na vida!
Existe a solidariedade de pais compreensivos que se esforçam a conceder uma oportunidade de tratamento ao companheiro necessitado. Infelizmente, pela condição espiritual em que se encontram os habitantes do nosso planeta, ainda existe muita dificuldade de pais aceitarem um feto “malformado”.todavia, a gestação de um anencéfalo é uma medida salutar para o ser em formação, para o ser endividado com as Leis Cósmicas. É remédio amargo que cura, é o único processo terapêutico capaz de sanar as feridas da alma. Precisamos lembrar que não existe arbitrariedade envolvida; é pura e simplesmente a colheita das conseqüências dos atos praticados, pois ninguém sofre o que não fez. Somos os únicos responsáveis. Pais que recebem gratuitamente esta possibilidade podem ser considerados missionários, que receberão a gratidão sincera do filho que socorrem. Porém, muitos são os pais que recebem filhos deficientes por terem praticado abortos nesta ou em outras encarnações. Na maioria dos casos, o anencéfalo, quando ocorre por conseqüência de um suicídio, tem relação com a família que irá nascer; seus pais provavelmente estiveram relacionados com seu ato de desespero em outra ocasião.
Atualmente muito tem se discutido pela possibilidade de intervenção na gestação quando da constatação de “malformação” do feto, contudo, tal pratica esta cerceando o tratamento salutar do espírito reencarnante. Cabe ressaltar que a casuística do anencéfalo é mais complexa do que parece. Há muito tempo se sabe que a vida física inicia quando da fecundação. Há mesmo ocasião em que o espírito que irá reencarnar permanece junto da mãe inconscientemente magnetizando o óvulo que será fecundado. Isso ocorre muito seguidamente quando a gravidez possa incorrer em situações singulares. Trata-se de medida útil para a maior afinidade entre mãe e o futuro filho. É muito comum esse tipo de medida com relação ao espírito que produzirá um corpo com anencefalia. Este reforço na afinidade tem o objetivo de fortalecer o carinho dos pais pelo ser que está sendo formado, para que quando da constatação do problema fetal se evite optar pelo aborto.
A opção pelo aborto pode trazer conseqüências que perdurarão por períodos seculares, pois já existindo um envolvimento pretérito entre os pais e o espírito que se encontra envolvido no processo gestatório, dessa forma, os pais deveriam aproveitar a oportunidade de reconciliação, em vez de fomentar os débitos e o acirramento da rivalidade entre os espíritos envolvidos. “reconcilia-te com teu irmão enquanto estão a caminho” é lamentável que mesmo com essa possibilidade de reconciliação, muitos ainda optam pela opção equivocada. Isso se dá, justamente pela conseqüência do nosso estado evolutivo. Somos ainda muito apegado as formas e pouco nos preocupamos com as questões morais que envolvem a vida. Analisamos egoisticamente tudo, só pensamos em nós, e não das necessidades de quem vai nascer, ou por que essa malformação aconteceu.
De maneira e sobre hipótese alguma, a vida pode ser colocada em segundo plano.

texto: Herculano Pereira Sobrinho

O QUE OUVE NO ULTIMO DIA 10 DE SETEMBRO ...

Chuva de Granizo atinge Casas André Luiz

Chuva de Granizo atinge Casas André Luiz

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

MENSAGEM

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Um minuto serve para você sorrir: Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho, olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a grama molhada, notar a transparência da água.
Basta um minuto para você avaliar a imensidão do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som dos pássaros que não voltam mais.
Um minuto serve para você ouvir o silêncio, ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim que modificará sua vida... e basta.
Basta um minuto para você apertar a mão de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir a responsabilidade
pesar em seus ombros: a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza, o gelo da solidão, a ansiedade da espera, a marca da decepção
e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento, num simples minuto!!!
Num minuto você pode amar, buscar, compartilhar, perdoar, esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar alguém ou desanimá-lo!!!
Basta um minuto para você recomeçar a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para você fazer
feliz um filho, um aluno, um professor, um semelhante...
Basta um minuto para você entender que a eternidade é feita de minutos.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Comentários de Frederico Menezes ao Filme

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


O FILME

Um lembrete importante para a divulgação do Espiritismo: vamos assistir Nosso Lar. Já foi o maior publico desse final de semana e os filmes espiritas estão liderando o publico neste ano. Importante irmos às salas de cinema pela beleza do filme e seu conteúdo, derivando para a possibilidade da obra ir parar nas telas do exterior. Ah! nada de achar que vai ocorrer desobsessão nas sessões de cinema. Sei que essa idéia está circulando na rede. Necessário prudencia e bom senso. Isto muito mais pode contribuir para minimizar a importancia do filme do que ajudar em despertar interesses. Isto poderá ser visto como uma apelação dos espiritas para levar publico ao cinema. Temos que preservar a doutrina dessas situações. Não creio que contribua divulgar-se tal notícia. Observem que não entro no mérito da autenticidade da comunicação espiritual que teria sido dada em determinada instituição. Refiro-me ao bom senso e seriedade que envolve os planos do Alto para a divulgação da causa. Não vamos transformar as salas de cinema em locais onde se realizam desobsessões. Vamos assistir ao filme e refletir em sua mensagem encantadora.
Frederico Menezes

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

DIVALDO FRANCO NO PROGRAMA TRANSIÇÃO

Caros amigos,
Neste próximo domingo 05/09/2010, no Programa Transição, o entrevistado será Divaldo Pereira Franco, com o Tema “Conflitos Conjugais”.
O Programa Transição será apresentado por, Guiomar Sant’Anna pela REDE TV na Capital e Grande São Paulo às 15:15 horas.
Cobertura das emissoras da Rede TV Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia e Pernambuco.
Todas as Parabólicas, TV a Cabo e SKY.
Outras localidades com horário diferenciado:
Santos: 10:30 horas - Campinas: 10:30 horas - Grande Goiânia: 15:00 horas
Grande ABC (SP): 10:30 horas, pela ECO TV Canal 96 da Vivax e Canal 9 da NET.
Comunidade do Programa Transição no Orkut, participe:

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

12º EJEP & SERTÃO JOVEM EM DESTAQUE NAS PÁGINAS DO REFORMADOR DE SETEMBRO

"Juventude espírita atuante", assim retratado o 12º EJEPB & SERTÃO JOVEM no Boletim Espírita da FEB que vem anexo ao REFORMADOR (revista mensal da FEB-Federação Espírita Brasileira) nesse mês de setembro, mostrando com isso o quanto importante o esforço de todos na propagação do bem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A "ISTO É" COMENTA SOBRE O FILME "Nosso Lar"

Rumo a Nosso Lar


O CEJN se fará presente na estreia do filme nosso lar em João Pessoa. O grupo sairá neste próximo sábado para prestigiar o filme no domingo pela manhã. Organize-se e venha conosco.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CAMPANHA

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O Centro Espírita Jesus de Nazareth está disponibilizando camisas em duas cores da Feijoada Solidária, quem puder colaborar com a nossa causa pode solicitar atraves do telefone acima ou diretamente no CEJN.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

6º Congresso Espírita Mundial

Faltam menos de 2 meses. Participe! O evento se realizará de 10 a 12 de outubro de 2010 no Centro de Eventos Feira de Valência, na Espanha. Entre os palestrantes estarão Divaldo Franco, Raul Teixeira e Carol Bowman, pesquisadora norte-americana sobre reencarnação. O tema central abordado será "Somos Espíritos Imortais".
Para maiores informações, acesse http://www.congressoespirita.com.br/

ALBERTO ALMEIDA NO TVCEI


terça-feira, 24 de agosto de 2010

A FORÇA DO AMOR

BREVE VISITA DO CRISTO


Amigos e irmãos, abraço-os fervorosamente.

Nesta oportunidade, desejo compartilhar com os companheiros um fato relacionado ao suicídio que resultou numa serie de ações, desenvolvidas ao longo de 18 meses, aproximadamente, mas cujo desfecho superou todas as expectativas, mesmo as inimagináveis.

As regiões de sofrimento onde vivem os suicidas, de todas as categorias, são inúmeras e vastas nos planos do Espírito. brotam de um dia para outro, pois os excessos da Humanidade tem reduzido o tempo de reencarnação para um numero significativo de pessoas. Os atentados contra a manutenção da saúde, mental e psicológica atingem cifras realmente assustadoras.

A campanha EM DEFESA DA VIDA, conduzida pelos Espíritas, é ação que ameniza a situação. Mas algo mais intenso e abrangente, que envolva a sociedade, urge ser desenvolvido.

Assim, passamos ao nosso relato.

Localizamos em determinado nicho, em nosso plano, uma comunidade de suicidas vivendo em situação precária, em todos os aspectos. Chamava a nossa atenção que tal reduto de dor nunca reduzia de tamanho. Ao contrario, contabilizávamos um numero crescente, dia após dia. Procurando analisar a problemática por todos os seus ângulos, verificamos que no local, incrustado em espaço de difícil acesso, existia uma espécie de “escola” – se este é o nome que se pode utilizar – cujos integrantes se especializaram em indução ao suicídio: técnicas, recursos e equipamentos sofisticados eram desenvolvidos para que encarnados cometessem suicídio.

O suicida era, então, conduzido à instituição e, sob tortura, a alma sofredora fornecia elementos mentais que serviam de alimento à manutenção de diferentes desarmonias que conduzem o homem ao desespero.

Fomos surpreendidos pela existência de tal organização e estarrecidos diante do fato, de como a alienação, associada a maldade, pode desestruturar o ser humano.

Após tomar conhecimento dos detalhes, um plano de trabalho foi definido, depois que um mensageiro de elevada região veio até nós.

Durante algum tempo pelejamos para sermos adequadamente preparados, inclusive aprendendo a liberar vibrações mais sublimadas, a fim de fornecer a matéria mental e sentimentos puros que pudessem erguer um campo de força energético ao redor do local.

Almas devotas estiveram conosco permanentemente, instruindo-nos, fortificando-nos e nos revelando a excelsitute do amor. Entretanto, era preciso fazer algo mais. Desfazer a organização não representaria, em principio, maiores problemas; o desafio seria convencer os instrutores a não fazer mais aquele tipo de maldade. Várias tentativas foram enviadas, neste sentido. Orientadores esclarecidos da Vida Maior foram rejeitados e até ridicularizados. Nada conseguíamos com os dirigentes daquela instituição, voltada para a prática do suicídio.

Mas, a vitoria chegou, gloriosa, no final da tarde de domingo último, (1) quando, convidados a participar do encerramento do Congresso, aqueles dirigentes presenciaram a luminosidade do amor. Conseguiram, finalmente, ver o significado da vida, a sua importância e fundamentos.

Foram momentos de grande emoção que envolveu a todos nós, quando um nesga de luz desceu sobre os encarnados e desencarnados no exato instante em que todos, em ambos os planos da vida, se deram as mãos e cantaram em prol da paz.

A nesga de luz se alargou, cresceu, envolveu a todos. A força do amor jorrou plena e, em sublime explosão, rompeu o ar, circulou sobre a cabeça de todos, espalhou-se como poderosa onda para o além do recinto, ganhando a cidade.

Brasília se nimbou de luz, no ar, no solo, nas águas. À nossa visão estupefata e maravilhada parecia que uma nova estrela estava surgindo. Os seres da Criação, vegetais, animais e hominais, os elementos inertes, rochas e minerais, as construções humanas, prédios, edifícios, avenidas, bancos, repartições publicas e privadas, residências, tudo enfim, foi banhado por luz pura e cristalina que jorrava do alto.

Célere, a bela luminosidade espalhou do coração da Pátria para todos os recantos do Brasil, das Américas, da Europa, África, mais além, no Extremo e Médio Oriente, atingindo a todos os continentes, países e cidades. Alcançou os polos do Planeta, girou, em bailado sublime, por breves minutos ao redor da Terra e se prolongou mais além, em direção ao infinito.

Jesus tinha se aproximado do Planeta, em brevíssima visita de luz, amor e compaixão.

Jamais presenciei tanta beleza e tanta paz!

Com afeto.

Yvonne Pereira.

Mensagem recebida por Marta Antunes de Moura, na Federação Espírita Brasileira em 22 de Abril de 2010.

Reformador Ago.2010

(1) Domingo, 18 de Abril de 2010: dia do encerramento do 3º Espírita Brasileiro. Todos os presentes cantavam, emocionados, a música pela paz.

HORAS

TOTAL DE VISITAS