Um Tur No Ultimo Dia de Festa em
Itaporanga
Por REYNOLLDS AUGUSTO em 30-06-2012
Por REYNOLLDS AUGUSTO em 30-06-2012
Em junho, de cada
ano, a cidade de Itaporanga fica festiva e os seus filhos retornam à terra mãe
para se divertirem e matarem as saudades de um tempo que não volta mais. É a
vida em movimento. As impressões vividas nunca mais retornarão, mas permanecem
no subjetivismo interior. Cada momento uma experimentação, no espetáculo da
vida, que não cessa.
Confesso a vocês
que á época do velho campestre de guerra, a diversão era melhor, mais familiar e
nós nos divertíamos com mais propriedade. O meu Tio Carlito, agora na pátria
espiritual, nossa verdadeira casa, um boêmio por natureza, meses antes das
festas, tinha por hábito adquirir as mesas principais, perto do palco, para que
pudesse, junto com a família bonita que tinha e que tem, apreciar as atrações
nacionais como, O Trio Nordestino, Os três do Nordeste, O velho Luiz Gonzaga, a
nossa conterrânea Elba Ramalho e tudo mais...
Veio-me à mente a
imagem do velho Deassis Leite e sempre me recordo daquele seu sorriso largo. O
homem dançava um forró, como ninguém, com a sua esposa Lourdinha, que o tempo
parece não ter conseguido arrefecer a beleza. O tempo é generoso com algumas
pessoas.
Foi lá que o
danado do cupido me flechou profundo. E no intenso da alma fui atraído aos
braços da mulher amada, que hoje nos “renderam” três lindas filhas: duas gêmeas,
uma galega e uma morena; e uma de quatro anos, linda como o Pai. Sem falsa
modéstia.
Hoje, também, bati
um belo papo, pela rede, com uma amiga do passado e que surgiu no Face. Hoje,
estamos todos juntos emaranhados pela tecnologia e o mundo se transformou em uma
aldeia global. Estou me referindo a Tácita, prima dos amigos Everaldo, que hoje
está na Alemanha e de Maurílio, que também localizei no Face. Tácita sempre foi
uma loura linda e arrancava suspiros da molecada da época. O tempo, também, não
matou a beleza da linda galega. Conversamos muito e falamos dos nossos dramas
pessoais, que são ferramentas da evolução. A dor é um convite ao equilíbrio e
depois da tempestade o ar sempre fica mais puro. Fiquei feliz quando ela me
confessou ter se tornado espírita, pois o Espiritismo nos ajuda a viver em
ilusões.
O meu amigo Titico
Pedro, também irmão de ideal espírita, estava passando certa dificuldade
técnica, no Titico explica de Hoje, que tratou do descaso dos nossos políticos
no que diz respeito à implantação do IFPB, que está na contagem regressiva para
se despedir de Itaporanga e não voltar mais e tudo por causa de uma “mísera”
escritura. É triste morrer na praia e se isso acontecer será um estigma
político, que jamais se apagará no histórico de todos esses que são candidatos a
cargos eletivos e que ficam por aí usando a capa do “bom moço” e que estão
preocupados com a nossa Terra. Fogos e mais fogos, para sobreavisar os eleitores
que eles estão no pedaço.
SÓ FALTAM 4 DIAS
E MEIO. Triste episódio para a história de Itaporanga e do Vale do
Piancó.
Como bom amigo que
sou fui ajudá-lo, tecnicamente, para que ele desse o seu recado. LI a Carta do
Dr. RIDELSON, um dos professores do IFPB, dizendo que apesar de ser filho de
Itaporanga, se logo-logo o reitor não estiver com a escritura na mão, por uma
questão de cronograma do Ministério da Cultura, a instituição pode ser levada a
outro município, pois houve um ajuste entre o Ministério da Cultura, o Estado e
o Município que envidariam os esforços para que o terreno, em tempo hábil,
passasse às mãos do reitor. E o pior de tudo é o silêncio dos setores sociais.
Titico, coitado, está com a pressão alterada, pelo descaso. Disse a ele para se
equilibrar, pois se perdemos o IFPB, perdido está, e que os “santos” da
política, tentem explicar a sociedade a falta de compromisso com a nossa
terra.
Mas bom mesmo foi
à noite. Fui ao Centro Espírita Jesus de Nazaré ouvir uma daquelas belas
palestras realizada pelo NETO BATISTA. O homem fala bem e fala o que
realmente interessa. Antes, e fiquei surpreso, ouvi o EXÓRDIO da sua filha
ISABELE, linda como a mãe. A garota fala bem como o Pai. Também, filha de
peixinho...
E o melhor de
tudo é que a FEP-TV transmitiu para o mundo a bela palestra da noite e eu que
não sou besta abri o face e espalhei. Resultado: muitos itaporanguenses
espalhados pelo mundo também assistiram, na comodidade do seu lar, a exemplo de
MONAISA CAIANA, que reside em PORTUGAL. De Itaporanga para o mundo.
O Grupo FEIXE DE
LUZ, com DANIEL, PABLINA, THAYS E CAMILA, cantou para os
presentes.
Fui ao forró e cheguei ao momento em que estava cantando o grande Saulo. Muita gente na rua. Não dava para dançar. Senti saudades do Campestre. A garotada toda, se divertindo sem parar. O São Pedro virou festa de adolescente, pois só eles conseguem encarar aquela multidão e ainda se divertirem.
Fui ao forró e cheguei ao momento em que estava cantando o grande Saulo. Muita gente na rua. Não dava para dançar. Senti saudades do Campestre. A garotada toda, se divertindo sem parar. O São Pedro virou festa de adolescente, pois só eles conseguem encarar aquela multidão e ainda se divertirem.
Dirigi-me a rua da
arte e visitei o espaço da ALCAITA. A mostra estava florida de livros. Dois
grandes escritores , DEMIR CABRAL E DOUTOR LISBOA, estavam divulgando os seus
trabalhos. Divulgar a cultura é um grande desafio e fornecer luz, para que se
disperse a sobra da ignorância, é para missionários. Parabenizo todos os seus
sócios por intermédio desses dois formadores de opinião.
Por fim ,fui
prestigia o movimento da Igreja Batista, coordenado pela Pastora Selma, lá no
começo da avenida, chamado “SEM JOÃO E COM JESUS” e gostei do que vi. Muitos
Jovens, se divertindo, sem a ilusão do álcool.
É a vida em
movimento
O ano que vem tem
mais.
E espero que,
desta feita, com o IFPB.