O que é o Espiritismo - Cap. II, item 9, 10 e 14 - (obra codificada por Allan Kardec).
9. Quando a alma está ligada ao corpo, durante a vida, tem duplo envoltório: um pesado e grossei-ro e perecível, que é o corpo; o outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito.
10. Existem, portanto, no homem, três elementos essenciais:
1 . A alma ou Espírito, princípio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso mo-ral;
2 . O corpo, envoltório material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;
3. O perispírito, invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de liame e de intermediário entre o Espírito e o Corpo.”
14. A união da alma, do perispírito, e do corpo material constitui o homem. A alma e o perispírito separados do corpo constituem a ser a que chamamos Espírito.
NOTA DE ALLAN KARDEC referindo-se aos itens acima citados:
• A alma é assim um ser simples;
• O Espírito um ser duplo, e
• O homem um ser triplo.
Seria portanto mais exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e a palavra Espírito para o ser semimaterial formado desse princípio e do corpo fluídico. Mas como não se pode con-ceber o princípio inteligente sem ligação material, as palavras alma e Espírito são, no uso comum, indife-rentemente empregadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, da mesma forma que se diz que uma cidade é habitada por tantas almas, uma vila composta de tantas casas; porém, filosoficamente é essencial fazer-se a diferença.
Revista Espírita (Jornal de Estudos Psicológicos publicado sobre a direção de Allan Kardec),
Ano VII, maio de 1864, pág. 138 e 139 - EDICEL.
As palavras alma e Espírito, posto que sinônimos e empregados indiferentemente, não exprimem exatamente a mesma idéia. A alma é, a bem dizer, o princípio inteligente, imperceptível e indefinido co-mo o pensamento. No estado dos nossos conhecimentos, não podemos concebê-lo isolado da matéria de maneira absoluta. Posto que formado de matéria sutil, o perispírito, dele faz um ser limitado, definido e circunscrito a sua individualidade espiritual. De onde se pode formular esta proposição:
• A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o HOMEM;
• A alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado ESPÍRITO.
Nas manifestações espíritas não é, pois, a alma que se apresenta só; esta sempre revestida de seu envoltório fluídico; esse envoltório é o necessário intermediário, através do qual ela age sobre a matéria compacta. Nas aparições não é a alma que se vê, mas o perispírito; do mesmo modo que quan-do se vê um homem vê-se seu corpo, mas não o pensamento, a força, o princípio que o faz agir.
Em resumo,
• A alma é um ser simples, primitivo;
• o Espírito o ser duplo e
• o homem o ser triplo.
Se se confundir o homem com roupas, teremos um ser quádruplo. Na circunstância de que se tra-ta, o vocábulo Espírito é o que melhor corresponde à coisa expressa. Pelo pensamento representa-se um Espírito, mas não se representa uma alma.
9. Quando a alma está ligada ao corpo, durante a vida, tem duplo envoltório: um pesado e grossei-ro e perecível, que é o corpo; o outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito.
10. Existem, portanto, no homem, três elementos essenciais:
1 . A alma ou Espírito, princípio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso mo-ral;
2 . O corpo, envoltório material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;
3. O perispírito, invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de liame e de intermediário entre o Espírito e o Corpo.”
14. A união da alma, do perispírito, e do corpo material constitui o homem. A alma e o perispírito separados do corpo constituem a ser a que chamamos Espírito.
NOTA DE ALLAN KARDEC referindo-se aos itens acima citados:
• A alma é assim um ser simples;
• O Espírito um ser duplo, e
• O homem um ser triplo.
Seria portanto mais exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e a palavra Espírito para o ser semimaterial formado desse princípio e do corpo fluídico. Mas como não se pode con-ceber o princípio inteligente sem ligação material, as palavras alma e Espírito são, no uso comum, indife-rentemente empregadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, da mesma forma que se diz que uma cidade é habitada por tantas almas, uma vila composta de tantas casas; porém, filosoficamente é essencial fazer-se a diferença.
Revista Espírita (Jornal de Estudos Psicológicos publicado sobre a direção de Allan Kardec),
Ano VII, maio de 1864, pág. 138 e 139 - EDICEL.
As palavras alma e Espírito, posto que sinônimos e empregados indiferentemente, não exprimem exatamente a mesma idéia. A alma é, a bem dizer, o princípio inteligente, imperceptível e indefinido co-mo o pensamento. No estado dos nossos conhecimentos, não podemos concebê-lo isolado da matéria de maneira absoluta. Posto que formado de matéria sutil, o perispírito, dele faz um ser limitado, definido e circunscrito a sua individualidade espiritual. De onde se pode formular esta proposição:
• A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o HOMEM;
• A alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado ESPÍRITO.
Nas manifestações espíritas não é, pois, a alma que se apresenta só; esta sempre revestida de seu envoltório fluídico; esse envoltório é o necessário intermediário, através do qual ela age sobre a matéria compacta. Nas aparições não é a alma que se vê, mas o perispírito; do mesmo modo que quan-do se vê um homem vê-se seu corpo, mas não o pensamento, a força, o princípio que o faz agir.
Em resumo,
• A alma é um ser simples, primitivo;
• o Espírito o ser duplo e
• o homem o ser triplo.
Se se confundir o homem com roupas, teremos um ser quádruplo. Na circunstância de que se tra-ta, o vocábulo Espírito é o que melhor corresponde à coisa expressa. Pelo pensamento representa-se um Espírito, mas não se representa uma alma.