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Allan Kardec

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PALESTRA SOBRE O LIVRO DOS MÉDIUN EM COMEMORAÇÃO AOS 150 ANOS!

Neste Sábado o Livro dos Médiuns será homenageado pelos seus 150 anos de existência
com palestra proferida por Antoniel da cidade de Patos-PB.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Filme “Além da Vida” – uma temática espírita internacional, em cartaz nos cinemas. Assista!

     No período de menos de um ano houve o lançamento de filmes com temática espírita, como "Chico Xavier" e "Nosso Lar" e, agora o lançamento internacional do filme americano "Além da Vida", dirigido por Clint Eastwood.

     O produtor do filme não tem vinculação com o Espiritismo, mas desenvolveu temas ligados ao Espiritualismo em geral, incluindo manifestações mediúnicas e fenômenos relacionados com sensações em momentos de morte iminente. A atuação dos médiuns é mais típica das práticas mediúnicas do "new spiritualism" dos países anglofônicos. No enredo se desenvolvem três casos, cujos personagens centrais se encontram ao final de um evento internacional.
     O filme estimula a reflexões sobre os fatos e temas ligados ao "além" da vida física.

     Consulte a programação local dos cinemas e assista!

Fonte: Portal da http://www.febnet.org.br/





sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Flagelos

Mortos na Região Serrana chega a 510; há 13 mil fora de casa


     RIO e SÃO PAULO - Os desabamentos e as chuvas que atingiram a região serrana do Rio de quarta-feira, 12, deixaram ao menos 510 mortos, segundo as prefeituras dos municípios atingidos. Já foram encontrados 225 corpos em Nova Friburgo, 223 em Teresópolis, 19 em Sumidouro, 39 em Itaipava, distrito de Petrópolis e 4 em São José do Vale do Rio Preto.

     Já o número de pessoas que estão fora de casa nas cidades castigadas pela chuva chega próximo aos 13 mil, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira pela Defesa Civil estadual. São ao menos 7.780 desalojados (na casa de parentes ou amigos) e outros 6.050 que estão desabrigados (em abrigos do governo).   Há 3.600 desalojados e outros 2.800 desabrigados em Petrópolis; 960 desalojados e 1.280 desabrigados em Teresópolis; e 3.220 desalojados e 1.970 desabrigados em Nova Friburgo.

     Com tanta destruição, imaginamos por que Deus permitiria tantas calamidades onde vivem também pessoas honestas, e encontramos respostas em O Livro dos Espíritos, pergunta 737 : Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?  
     R: “Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.”

Perg. 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

738 a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.” Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

REFORMADOR


Lei de Conservação



Christiano Torchi

Em 5 de agosto de 2010, o desabamento de uma jazida, ocorrido ao norte do Chile, isolou totalmente do mundo, durante quase três semanas, em condições extremas de insalubridade, desconforto e privação de alimentos e água, 33 trabalhadores, a cerca de 700 metros de profundidade. Resgatados com vida dois meses depois, pelas equipes de salvamento, eles contaram, em detalhes, a apreensão, a angústia e o medo que experimentaram. O episódio comoveu o mundo todo. As autoridades se mobilizaram e milhões de dólares foram gastos para salvar os mineiros.

Esse episódio, como tantos outros que acontecem diariamente mundo afora, reforça a ideia inata de que a vida é um bem inestimável e que tem primazia sobre outros valores. Toda vez que o ser humano se encontra em perigo iminente, as forças ocultas do instinto, independentes ou conjugadamente com o raciocínio, entram em ação para protegê-lo do possível extermínio. Nesse momento, o princípio inteligente que habita o corpo em perigo reavalia todos os seus valores, elegendo como prioridade a proteção ao bem supremo da natureza: a vida!

E por que a vida é cercada de tantos cuidados pelo Criador? Os Espíritos superiores ensinam que o instinto de conservação é uma das leis da natureza. Ele obriga a criatura a prover às necessidades do corpo, pois sem força e sem saúde não consegue realizar o trabalho que lhe compete no concerto evolutivo. Todavia, esta é uma faculdade inerente não apenas ao homem, mas a todos os seres vivos, seja qual for o grau de sua inteligência. Em uns é exclusivamente automático ou inconsciente, enquanto em outros é racional. Sem o instinto não haveria o aperfeiçoamento das espécies, que têm que concorrer para o cumprimento dos desígnios divinos.

O instinto é a mola propulsora que impele os seres orgânicos à prática de atos espontâneos e involuntários, com vistas à sua conservação. A par do instinto, há a inteligência, que se revela por atos voluntários, premeditados, combinados, de acordo com as circunstâncias. O instinto é um guia seguro, que jamais se engana, enquanto a inteligência, pelo fato de ser livre, está sujeita a erros. À medida que a criatura progride, lentamente o instinto vai dando lugar à inteligência, porém, mesmo na pessoa de intelecto mais avançado, o instinto ainda se manifesta em caráter suplementar.

O princípio inteligente, que dormita no vegetal, agita-se no animal e desperta no homem,1 desde sua origem e em suas primeiras manifestações no plano físico, automatiza, por meio de experiências incontáveis,

repetitivas e sucessivas, vivenciadas em organismos progressivamente mais complexos, reações aos impulsos do meio físico, que se vão gravando no perispírito, com o fim de proporcionar a adaptação desses seres ao meio ambiente:

[...] [os instintos] constituem [...] os fundamentos da vida intelectual; são os mais prístinos e mais duradouros movimentos perispirituais que as incontáveis encarnações fixaram, incoercivelmente, em nosso invólucro fluídico, e, se o verdadeiro progresso consiste no domínio desses instintos brutais, infere-se que a luta seja longa, quão terrível, antes de conquistar esse poderio.2

O instinto predomina no animal, que elabora apenas ideias-fragmentos. 3 Nele, a inteligência e a liberdade estão condicionadas pelas necessidades materiais. Por isso, não tem vida moral, ao contrário do que acontece com o homem que, além da razão e do livre-arbítrio, possui ampla vontade, motivos pelos quais é responsável por seus atos, tanto que se encontra sujeito à lei de causa e efeito.

Se, por um lado, é imposta à criatura humana a necessidade de viver, por outro, Deus concede-lhe os recursos indispensáveis para suprir essa necessidade e suavizar-lhe as lutas. Toda a matéria-prima necessária à alimentação e ao desenvolvimento da indústria e do comércio encontra-se disponível na Natureza. À medida que aprimora a Ciência, o homem vai descobrindo e ampliando meios de satisfazer seus anseios.

Não se contentando com o necessário, o indivíduo, se egoísta e orgulhoso, lança-se, avidamente, à busca do supérfluo, criando necessidades novas em busca de outras satisfações, que lhe trazem muitas

angústias e aflições. É aceitável e natural que procure o seu bem-estar, desde que não incorra em abusos. Atualmente, ainda que de forma tímida, algumas lideranças mundiais vêm propondo ideias, a fim de substituir o modelo de desenvolvimento atual, que é altamente predatório e nocivo ao planeta, por outro que seja economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente responsável.

O limite entre o necessário e o supérfluo não é absoluto. O progresso criou necessidades que eram impensáveis no passado, como, por exemplo, as surgidas com o advento dos modernos sistemas de comunicação.Ninguém admitiria, em sã consciência, que a civilização tornasse a viver como nos tempos primitivos. Se ainda existe miséria no mundo, ela se deve aos vícios da organização social, ainda dominada pela ambição e pelo egoísmo. A Humanidade não alcançará as metas do sonhado desenvolvimento sustentável, se o progresso tecnológico não estiver atrelado ao progresso ético dos indivíduos.

Como ingredientes do instinto de conservação, há dois grandes aliados da evolução: o prazer e a dor. Se não fosse o prazer, a perpetuação das espécies por meio da alimentação e da reprodução sexual estaria em risco. Como visto, Deus concede às criaturas de todos os estágios evolutivos os meios indispensáveis de que necessitam para progredir e ser feliz, ainda que estejam sujeitas, em determinadas etapas de seu desenvolvimento, à dor-evolução ou à dor-expiação, esta última típica dos homens, que ainda estão aprendendo a utilizar o livre-arbítrio.

Em síntese, o uso dos bens da Terra é um direito de todas as criaturas. Deus colocou atrativos no gozo desses bens para estimular o Espírito encarnado ao cumprimento da sua missão e também para experimentá-lo por meio da tentação. O objetivo dessa tentação é desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos.

Ao lado do prazer,Deus colocou também a dor, que é um aviso da natureza para conter o mau uso que poderia levar à rápida destruição do organismo. Mas há outros meios de controle dos gozos, que não apenas pela dor física instantânea. Toda vez que a criatura humana abusa do direito do prazer, pelos excessos que comete, mais cedo ou mais tarde encontrará a resposta das leis naturais, por meio de aflições e doenças, seja na encarnação presente, seja nas encarnações vindouras, conforme as circunstâncias e a intensidade desses abusos, exacerbados em épocas festivas.

Por isso, os Espíritos superiores responderam a Kardec que o homem que procura nos excessos de todo gênero o requinte dos gozos é mais digno de lástima do que de inveja, 4 pois que, ao assim agir, pelo desgaste prematuro do corpo, provoca a antecipação da morte física, acrescida dos sofrimentos morais acarretados pelo remorso.

Ao contrário dos animais, em que os gozos são regulados pelo instinto, o homem, de posse da coroa da razão e do livre-arbítrio, experimenta os prazeres do sexo, do álcool, dos tóxicos e da alimentação,

conforme lhe aprouver. Quando se entrega, sem freios, aos deleites da existência física, descontrola-se e muitas vezes ultrapassa os limites do instinto que nele coexiste com a faculdade de raciocinar.

No outro extremo, há pessoas que, em rompantes de fanatismo, se privam, voluntariamente, das coisas, ou afligem o próprio corpo, sem que isso tenha qualquer finalidade útil ou elevada. Esse tipo de privação pouco valor tem perante Deus, pois há muito mais mérito em fazer o bem aos semelhantes. As privações voluntárias meritórias são aquelas que desprendem o homem da matéria e lhe elevam a alma, com a finalidade de auxiliar outros mais necessitados que ele mesmo.

Aqueles, porém, que se autoagridem no intuito egoístico de ganharem o “céu”, cada vez mais se afastam de Deus, uma vez que estão infringindo a lei natural que nos solicita a conservação do corpo, instrumento indispensável do nosso progresso.

Enfim, todo esforço que empreendermos para viver em harmonia com as leis divinas será recompensado e começaremos a colher aqui mesmo, na Terra, os benefícios de uma vida sóbria. Desenvolvendo

o senso moral, os homens haverão de se prestar mútuo apoio, sem que uns vivam à custa dos outros ou se autodestruam.

A vitória sobre nós mesmos é a grande batalha diária que travamos em nosso campo íntimo, na árdua tarefa de conciliar os instintos com a inteligência, sem desprezar o cultivo dos sentimentos elevados que nos aproximam de Deus.

O LIVRO DOS MÉDIUNS

O Livro dos Médiuns

Sesquicentenário de sua publicação




O Livro dos Médiuns, ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, segunda obra da Codificação Espírita, foi publicada em 15 de janeiro de 1861, em Paris, e tem como conteúdo doutrinário:

O ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espíritos.1

É obra destinada a todos os espíritas e estudiosos dos fenômenos produzidos pelos desencarnados, não só para os trabalhadores da mediunidade. Encontramos nela explicações essenciais para a prática espírita equilibrada; condições seguras favoráveis à manifestação dos Espíritos e as implicações daí decorrentes (dificuldades, empecilhos, equívocos etc.); como obter assistência dos bons Espíritos, recebendo deles boas comunicações; como desenvolver discernimento sobre a influência moral e do meio nas comunicações; saber avaliar as mensagens mediúnicas e a sua procedência, utilizando, entre outros, o critério da linguagem usada pelo comunicante, identificando-o acertadamente, se for o caso, sobretudo se o seu nome faz vinculações com personalidade de destaque ou conhecida; entender os mecanismos da obsessão, suas características, graus, tipos e formas de prevenção; orientar-se quanto à organização das sociedades espíritas, em geral, e dos grupos mediúnicos em particular.

Importa considerar que O Livro dos Médiuns é um desdobramento de trabalho anteriormente escrito por Kardec, conforme nota do atual tradutor das obras do Codificador, publicadas pela FEB:

Cerca de um ano após o lançamento da 1a edição de O Livro dos Espíritos, cujo sucesso surpreendeu o próprio Allan Kardec, julgou este por bem editar uma espécie de manual essencialmente prático, que contemplasse a exposição completa das condições necessárias para a comunicação com os Espíritos e os meios de desenvolver a faculdade mediúnica.

Essa providência revelou-se de suma importância, porque apontava um rumo, uma direção segura a quantos quisessem familiarizar-se com os mecanismos que possibilitam o intercâmbio espiritual entre os dois planos da vida, uma espécie de vade-mécum destinado a orientar corretamente as pessoas que, com a sistematização do Espiritismo em corpo de doutrina, passaram a interessar-se pelos fenômenos mediúnicos.

Deu-lhe o Codificador da Doutrina o título de Instrução Prática sobre as Manifestações Espíritas. [...]

Não obstante o papel inestimável que esse livro desempenhou nos primórdios da Codificação Espírita, Allan Kardec avisou aos leitores da Revista Espírita (agosto de 1860) que aquela obra estava inteiramente esgotada e não seria reimpressa. Novo trabalho, muito mais completo e que seguiria outro plano, viria substituí-la dentro de pouco tempo. Foi a primeira referência ao lançamento de O Livro dos Médiuns, publicado em 1861.2

Organização de O Livro dos Médiuns

Introdução: Kardec fornece explicações relativas à natureza da obra e às condições sérias de realização da reunião mediúnica. Ensina que, a despeito da faculdade

mediúnica ser inerente ao ser humano, o desenvolvimento da mediunidade depende do esforço do médium em querer se transformar em legítimo instrumento de comunicação entre os dois planos da vida e da possibilidade dos Espíritos poderem manifestar-se.

Primeira Parte – Noções Preliminares: organizada em quatro capítulos (Há espíritos?; O maravilhoso e o sobrenatural; Método; Sistemas), Kardec analisa questões cruciais relacionadas à prática mediúnica, apresentando lúcidas argumentações sobre o método de investigação utilizado para comprovar os fenômenos mediúnicos, a imortalidade e sobrevivência do Espírito após a morte, o caráter não “miraculoso” ou “sobrenatural” das mensagens espíritas e as condições que justificam as comunicações dos Espíritos.

Segunda Parte –Manifestações Espíritas: composta de 32 capítulos, assim denominados: Ação dos espíritos sobre a matéria; Manifestações físicas. Mesas girantes; Manifestações inteligentes; Teoria das manifestações físicas; Manifestações físicas espontâneas; Manifestações visuais; Bicorporeidade e transfiguração; Laboratório do

mundo invisível; Lugares assombrados; Natureza das comunicações; Sematologia e tiptologia; Pneumatografia ou escrita direta. Pneumatofonia; Psicografia; Médiuns; Médiuns escreventes ou psicógrafos; Médiuns especiais; Formação dos médiuns; Inconvenientes e perigos da mediunidade; O papel dos médiuns nas comunicações espíritas; Influência moral do médium; Influência do meio; Mediunidade nos animais; Obsessão; Identidade dos Espíritos; Evocações; Perguntas que se podem fazer aos Espíritos; Contradições e mistificações; Charlatanismo e embuste; Reuniões e sociedades espíritas; Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas; Dissertações espíritas; Vocabulário espírita. Encontramos nessa parte o referencial espírita para a organização e funcionamento do trabalho mediúnico: comunicabilidade dos Espíritos, as relações com os encarnados e as influências, ocultas ou evidentes, boas ou más, sutis ou patentes, por eles exercidas.

Allan Kardec sempre se manteve fiel (e coerente) aos ensinos transmitidos pelos Espíritos orientadores da Humanidade, retirando de O Livro dos Espíritos os subsídios

necessários para a construção das demais obras de sua autoria. Desenvolveu, para tanto, metodologia adequada de investigação e análise, evitando premissas falsas e conclusões equivocadas. Neste contexto, concluiu que a Doutrina Espírita apresenta dois grandes fundamentos, que não devem ser ignorados pelo adepto: o esclarecimento doutrinário, obtido pelo estudo regular, e a melhoria moral, adquirida pelo combate às imperfeições:
Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia. Portanto, quem quiser conhecê-lo seriamente deve, como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e convencer-se de que ele não pode, como nenhuma outra ciência, ser aprendido como se estivéssemos brincando. [...]3
Afirma, também, em outro momento:
[...] O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem. Há corações aflitos a aliviar, consolações a dispensar, desesperos a acalmar, reformas morais a operar. Essa é a sua missão e aí ele encontrará a verdadeira satisfação. [...]4
Um ponto muito importante, entre tantos veiculados pela obra, e que traça diretrizes para a correta prática mediúnica, é a desmistificação dos conceitos de médium – pessoa que veicula ideias, vontades e sentimentos dos Espíritos comunicantes – e de mediunidade – faculdade inerente ao psiquismo humano, independentemente do patamar evolutivo do medianeiro. Em consequência, Kardec e os Espíritos orientadores preferem considerar os médiuns intérpretes, que podem ser bons ou ruins, dando preferência àqueles que não interferem nas ideias transmitidas pelos Espíritos, os quais “[...] procuram o intérprete que mais simpatize com eles e que exprima com mais exatidão os seus pensamentos. [...]”.5

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

AUMENTA A REJEIÇÃO AO ABORTO

Aumenta a rejeição ao aborto
     Pesquisas de opinião pública confirmam que aumenta a rejeição ao aborto no Brasil: 71% afirmam que legislação sobre o tema deve ficar como está e 7% apoiam a descriminalização, registra a pesquisa Datafolha; 73,5% da população contra legalizar aborto, de acordo com a CNT/Sensus; para Vox Populi: 82% da população é contra aborto; de acordo com o estudo, encomendado pelo portal IG, 82% dos entrevistados são contra descriminalizar o aborto. (saba mais aqui)

SELO 150 ANOS DE O LIVRO DOS MÉDIUNS

Selo 150 anos de O Livro dos Médiuns


    Em homenagem, nesse mês de janeiro, aos 150 anos de O Livro dos Médiuns, a FEB lança o selo alusivo que será utilizando na capa de da Revista Reformador ao longo do ano de 2011.

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